Andrologia
Doença de Peyronie

A doença de Peyronie se caracteriza pelo desenvolvimento de uma placa fibrótica na camada interna de revestimento do pênis, a túnica albugínea. Com a formação desta fibrose, o penis não se expande normalmente durante a ereção, provocando deformidade no órgão, dor e tortuosidade, levando a dificuldade ou impossibilidade de penetração durante o ato sexual.
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Figura mostrando tecido com cicatriz (fibrose) que leva a tortuosidade peniana
Estima-se que a doença acometa cerca de 10% dos homens em todas as idades e ainda não se tem ao certo a verdadeira causa deste acometimento, porém, é possível que traumas repetidos ao longo dos anos durante o ato sexual leve ao desenvolvimento destas fibroses em homens predispostos a ter o problema.

O tratamento clínico da doença de Peyronie, em geral, é realizado na fase inflamatória (que tem duração de 12 a 18 meses) e tem por objetivo o controle da dor e estabilização da tortuosidade peniana.

Quando a doença já se apresenta na fase cicatricial com estabilização da fibrose e da deformidade do pênis, o tratamento clínico deve ser descartado. Nesta fase, então, é importante avaliar o grau da tortuosidade e o impacto disto na vida sexual para que se analise se há ou não necessidade de tratamento cirúrgico.

Há diferentes técnicas cirúrgicas para correção da tortuosidade causada pela doença de Peyronie. A escolha da técnica é baseada na intensidade da deformação, do tamanho do pênis e na qualidade da ereção do paciente.

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