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Reposição Hormonal Masculina

É esperado que ocorra queda nos níveis de testosterona, de forma lenta e gradual, em homens após os 40 anos. Quando a queda nos níveis hormonais de testosterona estão associados a sintomas como queda de libído, distúrbios de ereção, alterações do sono ou humor, redução de massa muscular, podemos estar diante do que chamamos Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), Hipogonadismo Masculino ou a chamada de Andropausa.
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O estilo de vida pode influenciar nos níveis de testosterona?

Sem dúvida, esta pode ser a principal causa da queda nos níveis de testosterona.

Aqui temos um ciclo vicioso, onde o excesso de peso e aumento da circunferência abdominal naturalmente levam a resistência à insulina, hiperinsulinemia e síndrome metabólica e, por consequência, a queda da produção de testosterona pelos testículos.

Estes homens apresentam uma dificuldade muito grande de mudança no estilo de vida, pois a queda de testosterona leva a uma perda de massa muscular, além da disposição para atividade física, o que leva a um aumento de peso ainda maior.

Outros aspectos importantes são o estresse e a qualidade de sono. Estes são dois pontos fundamentais para a boa produção de testosterona – qualidade de vida, manejo do estresse e uma boa noite de sono, pois sabe-se que a maior parte da testosterona é produzida nas primeiras quatro horas do sono profundo.

Quem deve realizar a reposição de testosterona?

A principal indicação para reposição é em homens com sintomas clínicos compatíveis associados à queda deste hormônio em exame.

A reposição de testosterona aumenta os riscos de câncer de próstata?

A reposição hormonal com testosterona, quando devidamente acompanhada e avaliada por profissional especialista nesta área, é segura e não aumenta as chances de câncer de próstata.

Quem não deve realizar a reposição de testosterona?

As principais contraindicações para a reposição hormonal são:

  • homens com forte histórico familiar de câncer de próstata ou aqueles com alta suspeita da doença;
  • homens com apnéia do sono não tratada;
  • homens com aumento significativo da próstata associado à dificuldade para urinar.

O uso de testosterona pode prejudicar a fertilidade masculina?

O uso de testosterona sem orientação e sem uma indicação adequada pode inibir o eixo hormonal (hipotálamo – hipófise – testicular), prejudicar a produção de espermatozóides e, por consequência, deixar o homem infértil.

Logo, homens saudáveis, especialmente aqueles que ainda planejam ter filhos, não devem realizar o uso deste hormônio.

A reposição hormonal pode melhorar a ereção?

A testosterona atua em vários mecanismos relacionados à ereção. O que antigamente se pensava ser apenas distúrbios psicogênicos, hoje sabemos que a testosterona pode sim ter associação com estes distúrbios.

A reposição de testosterona, se indicada, pode sim promover uma melhora na qualidade da ereção, sem contar que homens com níveis de testosterona normais tendem a ter uma melhor resposta às medicações facilitadoras da ereção, como Viagra, Cialis e outros.

Quais as formas de reposição de testosterona?

1. Cremes ou Gel:

São opções interessantes e com bom resultado em atingir níveis séricos adequados. O inconveniente é a aplicação diária e o maior custo.

2. Injetáveis de curta duração:

Consiste na aplicação intramuscular, com intervalo a cada 10 a 20 dias. São opções de baixo custo e com boa resposta em atingir níveis séricos de testosterona.

No entanto, essa forma de reposição eleva consideravelmente a testosterona sérica, levando a picos supra-fisiológicos.

Assim, pontos que podem ser negativos e que devem ser considerados são a necessidade de ajuste de dose para evitar picos supra-fisiológicos e a aplicação em intervalos curtos, devido a curta ação da medicação.

3. Injetáveis de longa ação:

Opções para aplicação intramuscular com intervalo maior, a cada 3 meses, porém também podem levar a picos supra-fisiológicos. O ponto negativo é o seu elevado custo.

4. Implantes Hormonais (Pellets):

Estas opções apresentam melhor biodisponibilidade, pois a liberação de testosterona ocorre de forma lenta e gradual, levando a níveis séricos de testosterona adequados. Não fazem picos supra-fisiológicos e podem durar até 6 meses, dependendo da dose implantada. São absorvíveis, ou seja, não precisam ser retirados.

Os pontos negativos são o elevado custo e a necessidade de um procedimento com anestesia local para o implante dos Pellets.

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